Home | Simpósio de FC/SF Symposium | Brasileiros na WorldCon | I BrasilCon | Article Page

FANDEMÔNIO!

i_cbfc.jpg

Não, este não é um site de demonismo, mas uma espaço de registro do fandom (comunidade de fãs) de ficção científica e fantasia no Brasil. Seu nome é uma brincadeira com as palavras "fan" + "pandemônio".

Até onde se saiba, o fandom brasileiro de FC e fantasia nasceu em 1965, na cidade de São Paulo, com a I Convenção Brasileira de Ficção Científica, onde foi lançada a Associação Brasileira de Ficção Científica e o primeiro fanzine nacional conhecido, "O CoBra" (de Convenção Brasileira). Mais tarde a ABFC publicaria um fanzine regular, "Dr. Robô", editado pelo escritor de FC Nilson D. Martello. Ambos eram mimeografados. Tudo isso aconteceu em plena Primeira Onda da Ficção Científica Brasileira (1958-1972), e esse foi o Primeiro Fandom Brasileiro.

O Primeiro Fandom Brasileiro meio que ficou dormente na década de 1970, retornando a partir de 1981 com fanzines como Star News, de São Paulo-SP, Boletim Antares, de Porto Alegre-RS, e Hiperespaço, de Santo André-SP, entre outros. O Boletim Antares era o veículo do Clube Antares de FC.

O surgimento do Clube de Leitores de Ficção Científica, em dezembro de 1985, acelerou as coisas, congregando colecionadores, escritores, editores, artistas e pesquisadores. Seu clubzine "Somnium" tornou-se importante, assim como o fanzine "Megalon", criado por Marcello Simão Branco & Renato Rosatti. Um importante fanzine sulista é "Notícias... do Fim do Nada", do Dr. Ruby Medeiros. Grupos de fãs de Star Trek, Star Wars, animes, RPGs e outros também se multiplicaram a década de 1980. Esse é o Fandom Moderno.

Atualmente a Internet abriga um número enorme de grupos de fãs espalhados por todo o território continental do Brasil.

No, this is not a demon-worshipping site, but a space for the memory of the Brazilian science fiction and fantasy fandom. Its title is a pun with the words "fan" + "pandemônio" (pandemonium in Portuguese).

As far as we know, Brazilian sf and fantasy fandom was born in 1965 in São Paulo, Brazil, with the I Brazilian Science Fiction Convention, where it was created the Brazilian Science Fiction Association and the very first known local fanzine, O CoBra. Later on BSFA would publish its regular fanzine, Dr. Robô, edited by the sf writer Nilson D. Martello. They were both mimeographed. All that happened amidst the First Wave of Brazilian Science Fiction (1958-1972), and this was the Brazilian First Fandom.

Brazilian First Fandom kind of went dormant during the 70s, returning from 1981 on with a fanzines such as the "Star News," "Boletim Antares" and "Hiperespaço," among others. Boletim Antares was the clubzine of the Clube Antares, of Porto Alegre, in the Brazilian south.

The appearance of the Science Fiction Readers Club, in December 1985, improved things by gathering collectors, writers, editors, artists, and researchers. Its clubzine Somnium became important, as the fanzine "Megalon," created by Marcello Simão Branco & Renato Rosatti. An important Southern fanzine is Dr. Ruby Medeiros's "Notícias... do Fim do Nada." Groups of Star Trek, Star Wars, anime, and RPGs fans have also increased during the 80s. This is Modern Fandom.

Currently the Internet hosts a huge number of fan groups scattered throughout Brazil’s continental territory.

Este site coleciona e mantém imagens, fotos, textos e ilustrações que tratem das atividades dos fãs de FC e fantasia no Brasil.

Você pode contribuir enviando esses itens para Roberto de Sousa Causo em rscauso@yahoo.com.br.

This site collects and mantains imagens, photographs, texts, and arwort that deals with fan activities in Brazil.

You can contribute by sending these items to Roberto de Sousa Causo at rscauso@yahoo.com.br.

Table of Contents
January 2000

O editor Gumercindo Rocha Dorea
grd.jpg
Dorea foi o motor da Primeira Onda da FC Brasileira

Não, este não é um site de demonismo, mas uma espaço de registro do fandom (comunidade de fãs) de ficção científica e fantasia no Brasil. Seu nome é uma brincadeira com as palavras “fan” + “pandemônio”.